“Memória do passado é herança a agradecer, a conservar e a valorizar”

domingo, 5 de junho de 2011

Igreja Matriz


A primeira Capela foi construída em 1860, e benzida pelo Pe. Inácio de Almeida Faria e Souza, vigário da Lapa, zelada por José de Sá Ribas e Gertrudes Ferreira.
A segunda Capela foi construída em 1896 e benta pelo Pe Franscisco da Costa Pinto.
A terceira igreja teve o final de sua construção em 1916.
Em 2 de maio de 1941 tornou-se paróquia.
A igreja atual teve seu início de construção com a benção da pedra fundamental, pelo arcebispo Dom Ático Euzébio da Rocha em 02 de Maio de 1948 , tendo como vigario Pe Franscisco Starzynski.


Padres que atuaram em Quitandinha:
Pe Franscisco Starzynski - 13 anos
Pe Alberto Rogachewski - 1 ano e 11 meses
Pe Antonio Peterecki - 5 anos
Pe Miguél José Mickosz - 23 anos
Pe Aleixo Wardzynski de Souza - 3 meses
Pe Aleixo Kochinski  - 25 anos
Pe Lauro Kovalczyk - Atual
Pe Mario Kovalczyk - Atual




Após a fundação da  Paróquia Sr Bom Jesus da Cana Verde tivemos

1º Batizado; Em 29 de junho de 1941, foi batizada Leonora Lesnióvski,   
                filha de Pedro e Joana  Lesnióvski. Foram padrinhos o    
      Sr Antonio Mazur e Sra Floriana  Lesnióvski.

1º Casamento: Em 02 de Junho de 1941, receberam as bençãos do 
                                matrimonio o Sr Antonio Cardoso da Cruz e Sra  Antonia Fernandes da Silva.

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1º Vigário de Quitandinha
  
Padre Francisco Starzybski.primeiro Vigário, de Quitandinha.
 Nasceu em Araucária, em 19 de dezembro de 1936, Starzybski morreu de enfarte cardíaco em 1972.
Seu primeiro apostolado aconteceu como Vigário coadjutor de Campo Largo, em 1937. De 1938 a 1941 foi Vigário coadjutor de Araucária. De 1941 a 1954 foi Vigário da Paróquia do Senhor Bom Jesus de Areia Branca, hoje Quitandinha. De 1954 a 1972 foi Vigário da Paróquia do Sagrado Coração de Jesus de Água Verde, em Curitiba.
Starzybski chegou a ser promovido como Monsenhor, mas não chegou a usar as vestimentas do novo cargo. João Santana, , em visita aos familiares naquela época, ganhou de presente a indumentária do amigo e conselheiro espiritual, do qual foi coroinha por 13 anos.
Atualmente a vestimenta do Monsenhor se encontra em exposição no Museu de Quitandinha.


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quinta-feira, 2 de junho de 2011

Telefones Úteis


                          Telefones Úteis                                                                                 



Associação Comercial...............................................3623-1122

Câmara Municipal....................................................3623-1443
Cartório Distrital Lagoa Verde................................3623-1559
Casa de Passagem...................................................3623-1671 
Conselho Tutelar...................................3623-2016/9243-6646
Copel..................................................................0800 510 0116
Defesa Civil..............................................................3623-1697
Fórum – Rio Negro........................... .................47 3642-4779
Hospital Cristo Rei..................................................3623-1333
Policia Civil.............................................................3623-1270
Policia Militar..................................................190/3623-1475
Posto de Saúde.................................3623-1536 / 1516 / 1110 
Prefeitura Municipal..............................................3623-1231
Radio QuitandinhaFm............................................3623-1281
SAMU................................................................................,.192
Sanepar....................................................................3623-1493
Secretaria Paroquial...............................................3623-1240
Sindicato dos Trabalhadores Rurais......................3623-1243

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Daqui saiu o nome da cidade "Quitandinha"

Hotel Quitandinha - Petrópolis RJ
Posto e Churrascaria Quitandinha

                   "Daqui saiu o nome da cidade "Quitandinha"             

Quando em construção  da rodovia entre Curitiba e Lages, conhecida por estratégica, depois Br-2 e atualmente Br-116, O Sr Reinaldo Paulini construiu à beira dessa estrada um bar e churrascaria ao qual deu o nome de Quitandinha, nome este copiado de um hotél de Petrópolis, onde o Sr Reinaldo juntamente com sua esposa havia se hospedado em uma viagem ao Rio de Janeiro.
Por ocasião do ato de criação do município, deputados, políticos locais e o Pe Miguél José Mickos almoçavam na churrascaria Quitandinha.
Foi quando o Sr Reinaldo Paulini sugeriu que se desse ao novo município o nome de sua churrascaria, o que foi aprovado, surgindo daí o nome Quitandinha.

Em 13 de junho de 1961, pela lei estadual nº 37, Areia Branca foi elevada a município com o nome de Quitandinha, com o território da Paróquia de Areia Branca e desmembrada de Contenda, Rio Negro, São José dos Pinhais e Lapa.

A instalação se deu a 23 de Novembro de 1961



                              Hoje neste espaço encontra-se o VDI Posto e Restaurante                                       

Segundo João Santana












Tem-se como certo que o primeiro cidadão a fixar residência em Areia Branca (nome primitivo de Quitandinha) foi Bento Dias de Morais.

Através de pesquisas realizadas com antigos moradores da região, chegou-se à conclusão de que, quando tudo por aqui era sertão, uma família denominada Pretos, entre os quais Carolina Preto, viajando em rudes canoas, subiu o Rio da Várzea e adquiriu uma área de terras, sai à margem direita do referido rio, onde fixou residência.

Sua área de terras tinha como linha divisória o chamado Arroio da Campina, hoje próximo à funerária Santa Rita.

Em seguida outra família, desta vez a família Branco, subindo também o Rio da Várzea, estabeleceu-se com seus pertences à margem direita do mesmo rio, tendo como linha divisória o Arroio do Turvo, hoje próximo ao poço artesiano que fornece água à nossa cidade.

Vindo mais tarde Bento Dias de Morais à procura de terras verificou que entre os arroios da campina e do Turvo existia uma área de terras desocupada, justamente onde se situa hoje a sede do município de Quitandinha. Bento Dias de Morais adquiriu para si essa área de terras onde construiu sua morada. Sabe-se através dos moradores mais antigos que o quinhão adquirido por Bento Dias de Morais era de 560 alqueires e que se situava entre o Rio da Várzea e o Rio Caí, hoje divisa com Mandirituba. Não se tem uma data certa para esses acontecimentos, porém, se deduz que datam dos meados do século dezenove (1850).

Com a vinda destes primeiros, outras pessoas foram se instalando nessa região, formando-se assim o primeiro reduto de moradores. A localidade tomou o nome de Areia Branca em razão da cor cristalina das areias deixadas nas margens do rio, por ocasião das cheias.



OS PRIMÓRDIOS DE QUITANDINHA


A necessidade de uma via de comunicação terrestre entre a província de São Pedro no Rio Grande do Sul e a província de São Paulo fez com que Cristóvão Pereira de Abreu, no ano de 1730, empreendesse a difícil tarefa de abrir uma picada na encosta ocidental da Serra do Mar que, partindo de Curitiba e passando por São José dos Pinhais, fosse atingir a zona de criação de gado no Rio Grande do Sul. Acontece que o traçado da estrada na mata cumpriu melhor os objetivos de interligação das duas províncias e o caminho de Cristóvão Pereira de Abreu perdeu o seu significado.

O município de Quitandinha está localizado entre os dois caminhos e, sem dúvida, os seus primeiros povoadores provieram da região da Lapa, cidade ou núcleo populacional mais próximo, tanto via terrestre como via fluvial pelo Rio da Várzea.

Sabe-se que a Câmara Municipal de Vila do Príncipe solicitou a abertura de um caminho que ligasse aquele povoado à região de Areia Branca.

Conta a hostoriadora Silene do Amaral Di Lenna Esperandio, neta de Serafim Brabo, em seu primeiro livro Quem Somos? (pág. n° 14) que seu avô comprou, no quarteirão do Barro Branco, uma pequena propriedade que denominou São Gabriel e, aos poucos, foi comprnado outras áreas, totalizando 500 alqueires.

Serafim Ferreira de Oliveira e Silva, alcunhado de Serafim Brabo, comprou, em 1889 a fazenda Sant’Ana do Heval e ali fundou um engenho de beneficiamento de erva-mate (esta é a casa velha da Lagoa Verde).

Serafim Brabo trabalhou com afinco na construção de estradas ligando Areia Branca a Curitiba. Paralelamente, Serafim Brabo construiu, com verbas imperiais, estradas que ligam a Lapa, Ponte Nova, Ribeirão Vermelho, Rio dos Patos. Serafim Brabo era o pai de Juca do Amaral, Vitor Ferreira do Amaral e Octávio Ferreira do Amaral, cidadãos de destaque na política paranaense. Em 1880, foi feito, a pedido de Serafim Brabo, o primeiro alistamento eleitoral em areia Branca. Eram considerados eleitores quem possuísse renda superior a 200 mil réis. Poderia ser candidato eletivo quem tivesse renda comprovada de 400 mil réis.

Em 02 de julho de 1902, pelo Decreto Estadual n° 243, criou-se o Distrito Policial de Areia Branca na Lapa, fixando também seus limites, que foram ratificados depois pelo Decreto n° 281 de 08 de agosto de 1902.